E não sei escrever sobre lares. Casas de saúde, de repouso,
tantos nomes e nenhum que diga o que a ideia me faz sentir. Não sei escrever
sobre isso. E acho que não quero. Este sábado a minha avó vai para um, porque
já não pode ficar sozinha, e eu queria escrever qualquer coisa sobre o assunto
mas não consigo. Escrever ia obrigar-me a pensar muito em muitas coisas em que não
quero pensar. Não agora, pelo menos.
6 comentários:
É triste, mas pensa que pelo menos estará acompanhada e que terá as vossas visitas...
Esta é daquelas alturas que independentemente do que te diga, vai parecer ridiculo para te confortar e todas as frases vão parecer um chavão! Força aí!
Não te culpabilizes. Há lares muito bons. Vai lá vê-la com regularidade. O importante é continuar a sentir-se amada e importante para os seus filhos e netos. Não pode nunca sentir que foi depositada num sítio para morrer. É a diferença entre ser feliz ou deixar-se morrer.
Coragem!
Cata
http://longoriotranquilo.blogspot.pt/
Eu trabalho num lar...não é mau como tantas pessoas pensam. Sinceramente, continuo a achar que nada substitui a nossa casa e a nossa família...mas acredita que (pelo menos nesta casa onde trabalho) há amor e dedicação e as pessoas conseguem ser felizes aqui. O mais importante é não faltar a ligação à família (se possível, diária).
A minha Avó esteve num lar (por opção) e foi muito (mesmo muito!) feliz lá. Era um lar muito bom (zona de Aveiro), é certo que sim, mas este comentário serve antes para te dar alento: estar num lar não é necessariamente uma coisa má. :)
pipa
Sobre os lares tenho esta opinião: p familiares muito próximo, são a última opção. Só em último caso - e, por vezes, pode ser esse último caso a conceder-lhes os cuidados de q necessitam. Cada um saberá ajuizar.
Enviar um comentário