quarta-feira, 28 de março de 2012

É impressão minha...

... ou Lisboa está cheia de turistas giros?

Não tarda nada vou para a rua com uma bandeirinha e disfarço-me de guia para me virem pedir informações.

domingo, 25 de março de 2012

Tachas

Ainda me lembro do tempo, há uns bons 10, 12, 13 anos, em que era preciso correr Lisboa para encontrar cintos de tachas ou pulseiras e malas. Lembro-me porque corri tudo, caída que estava sempre nos concertos de punk rock e hardcore onde toda a gente, ou pelo menos quem era fixe, tinha a sua tachazinha a espreitar por baixo da t-shirt ou na lapela do blusão, ao lado dos pins. Nessa altura, aí pelos meus 16 anos, o centro comercial da Portugália era dos poucos que vendia tachas à unidade, e passei semanas a fio a fazer um cinto branco, a furá-lo, a pôr pecinha a pecinha e a medir tudo para ficar centrado. Ainda hoje o tenho (por pura nostalgia, porque já está amarelo e feio e impróprio para sair à rua) e ainda hoje gosto de tachas, que entretanto resolveram sair do underground e estão por todo o lado, em versões mais ou menos exageradas, mais ou menos femininas, nos pés, nas carteiras, nos colarinhos.
Agora que o Estado me depenou as poupanças e o ordenado em impostos, estava capaz de agarrar em blusões e camisas antigas que tenho para aqui, sem graça nenhuma, e de me lançar num novo projecto. 







segunda-feira, 19 de março de 2012

Pois é, isto é estar apaixonado

"Só nós estamos vivos, somos a Arca de Noé."

Alexandra Lucas Coelho in "E a Noite Roda" (Tinta da China)

sexta-feira, 16 de março de 2012

Paris versus New York

Ontem mostraram-me isto e confesso que fiquei rendida: são desenhos de um ilustrador chamado Vahram Muratyan que anda entre Paris e Nova Iorque e que coloca sempre as duas cidades em diálogo através de referências de cultura ou do dia-a-dia. Depois do blogue (aqui), agora chegou o livro. E mais uma ideia para preencher as minhas paredes, já que também há uns quantos prints em alta resolução disponíveis..





terça-feira, 13 de março de 2012

Fotografias antigas

Este domingo estive em casa da minha mãe a remexer em gavetas e a tentar escolher, entre os álbuns antigos, uma ou duas fotografias para emoldurar na sala e tirar de vez aquela imagem de um menino a preto e branco que já vinha na moldura e que está há meses a fazer-me companhia sem que eu nunca o tenha visto na vida. Claro que ao fim de cinco minutos já não sabia bem porque é que lá tinha ido: de repente já estava a ver fotografias só por ver, com aquele misto de alegria do “olha este bolo que tu me fizeste” e de saudade das pessoas que já morreram, dos cães que já tive, dos primos que eram unha e carne e hoje nem sei onde vivem, dos meus pais tão felizes como eu nunca os vi. Sempre tive uma relação estranha com as fotografias antigas, porque sempre me incomodou a ideia de ver pessoas que não sei quem foram e não ter outro remédio senão imaginar-lhes uma vida, ou ver pessoas que foram tão especiais mas já morreram e saber que daqui a uns anos serão os meus filhos, os meus netos e bisnetos (god!) a olhar para tudo e a não fazer ideia dos nomes, das caras, das histórias, de quem elas eram. Lembro-me até, numa altura em que todos os meus colegas protestavam por ter de ler a Aparição a tempo do exame, de ficar absolutamente fascinada com o capítulo dedicado ao álbum de fotografias e que era precisamente isso: uma espécie de angústia por estar tudo esquecido, uma espécie de angústia pela previsão de ir ser esquecido.
Não sei de onde me vem este lado existencialista – ainda hoje acho que assustei o meu melhor amigo quando lhe perguntei, aos 17 anos, o que é que ele diria a si próprio se se encontrasse na rua –, mas sei que não vai melhorar com o tempo. Não que isso seja necessariamente mau ou interfira sequer com o meu estado de espírito. É só a forma como as coisas são, imagino que o meu lado profundo. E ao menos no meio disto  tudo sei exactamente o que quero, ainda que nunca o consiga: envelhecer com alguém que faça aquilo que o meu querido Julian Barnes escreveu no último livro: olhe para mim com 60 anos e veja o que está igual, mesmo que eu só veja o que desapareceu.

quinta-feira, 8 de março de 2012

Já em Lisboa…

A nova escritura só em meu nome finalmente assinada. E uma daquelas coisas que não podemos prever por mais tempo que passe: uma estranha sensação de tristeza, de fim do fim, como aquele som do beep contínuo de quem desliga a máquina. Pensei que me ia apetecer abrir uma garrafa de champanhe mas para já só sinto que acabei de assinar os papéis do divórcio sem nunca ter tido a festa do casamento.

quarta-feira, 7 de março de 2012

Um dia e meio em Paris e...

Um crepe com chocolate e banana - check.
As Tuileries da porta principal ao Louvre - check.
Uma comprinha na Colette - check.
Notre Dame e aquela sensação de que sou tão pequenina ali dentro - check.
As fotos de sempre tiradas em cima do Pont Neuf - check.
O Citadium e algumas das minhas marcas de street wear preferidas - check.
Um espectáculo à noite no teatro - check.
O avistamento de pelo menos um francês de cair para o lado - check check check.

sexta-feira, 2 de março de 2012

Mas que bela ideia

Para quem não tem uma bicicleta (como eu) porque diz que não tem espaço para a guardar em casa, aqui está a solução. Flagrantemente roubada do All Good Things Come in Pairs.