Quando se acaba uma relação, um dos consolos é achar que se
aprendeu alguma coisa com isso. Eu pelo menos gosto de pensar assim, em vez de
perder a minha fé nos homens e jurar para nunca mais e tornar-me uma carmelita
descalça. Mas a verdade é que também não sou uma pessoa tão racional como isso,
e aquilo com que acabo na maior parte das vezes é uma lista. Uma lista das
coisas que quero (e que não quero) que é a minha tábua de salvação até aparecer
alguém com o poder de me fazer cair para o lado e deitar essa lista aos céus
como uma valente rabanada de vento. Nesta fase, essa minha lista está em
construção e tenho a sensação de que se conhecer alguém e tiver algum primeiro
encontro, levo o blocozinho de folhas amarelas com uma bic presa por um cordel,
como nas repartições de finanças, e dou início ao meu inquérito. Não gosta de
praia? Não interessa. Tem medo de cães? Risca. É pessimista? Idem. Não olha
para trás ao menos uma vez depois de se despedir? Pode ir andando.
7 comentários:
Sim... também é o que tiro.. as coisas que queremos e as coisas que não queremos.
Nós no fundo sabemos*
Um beijinho*
em caso de divórcio deixas-me a box da meo? se sim, aceita-se.
Ahahaah Interessante lista.
..continua...
- gosta de mimo?
- é romantico?
- responde às mensagens?
- é bem disposto?
...a lista é extensa!!!!!
;)
Fiquei com tempo a mais vazio que preciso preencher... não sentes o mesmo?
nós sabemos sempre, nem que seja mesmo lá no fundo. o pior é que quando o coração dispara cada vez que vê a tal pessoa, pouca importa se corresponde ou não à nossa lista.
* boa sorte
PS: também estou a recomeçar.
A carolina disse tudo... lá vai a lista pela janela.
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