São manhãs como esta, em que sinto os olhos quentes e a arder de sono, e o cérebro continua desligado mesmo depois de ter acordado há quatro horas, que me convenço que preciso de começar a tomar café. Café forte, nada daquelas imitações com leite, chocolate branco, natas e canela, tão americanos (e calóricos!) mas tão ao meu gosto. Café expresso. Café sem açúcar. Amargo.
Sim, amargo. A condizer com a manhã, que já estava a ser uma completa merda e acabou de ficar pior, porque soube que o Astoria vai fechar, ao que parece para dar lugar a uma nova linha de metro.
Se calhar em vez de um café preciso de uma anestesia geral. Ou de hibernar e só voltar a acordar em Junho.
2 comentários:
Q escrita inteligente!
deixa estar melhor dias virão...aliás está quase a chegar o verão!
beijo-
R
Hibernar sabia-me bem, mas corria o risco de me viciar e depois não querer outra coisa.
- Era [mais] um café por favor.
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