quarta-feira, 5 de novembro de 2008

Não dei gorjeta ao taxista...

...mas devia, devia ter dado, porque claramente este taxista em questão não estava bem. Dos Restauradores até ao Poço do Bispo, em pleno dia, no rádio só tocou uma música, uma só, sempre em repeat. Não sei o que era, mas era em brasileiro. Dizia qualquer coisa como "o meu coração chora e nunca mais vou querer viver desde que você me abandonou". Era foleiro, era muito foleiro, mas era sentido. E sempre em repeat.
Era um coração partido a sério, só podia. E por isso era de ter dado uma moeda. Ou uma palmadinha nas costas. Qualquer coisa.

10 comentários:

Raquel A. disse...

nem uma palavrinha de consolo? nada? tadinho...

Bjs*

R.L. disse...

uma cotovelada nessa situação n era muito apropriado ;)

mas vou adoptar essa, é que com o cotovelo dói pah :)

Anónimo disse...

e a sra jornalista que nao sabe escrever GORJETA com J?

juliette disse...

Imperdoável. Será que me safo se culpar a música? É que uma pessoa que ouve 20 vezes balada tão deprimente, é pessoa que não pode ficar incólume. O que vale é que há sempre leitores atentos.

Anónimo disse...

desta vez passa:)

Catarina. disse...

Acho que... fizes-te bem em não dar gorgeta. Ninguém aprende nem ultrapassa o sofrimento com palmadnhas nem trocados.

Mad Panda disse...

não pode, como eu sei o que isso é..
é tipico de um coraçao partido, ouvir aquela musica, a mais lamechas de todas, 50 vezes seguidas ate á dor passar. E o pior é que a dor não passa, até pelo contrario fica a remoer! :)*

Anónimo disse...

ele precisava era d um cd novo ;P Tadinho...

Laidita disse...

Uma palavrinha de conforto e um conselho sobre as tendências musicais do momento também não custavam nada... As crises sentimentais chegaram ao taxismo!

cRiPpLe_rOoStEr a.k.a. Kamikaze disse...

eu não costumo deixar gorjetas além do equivalente a 1 dólar...