quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013

Cardiofitness

Deitar-me e achar que sim. Acordar e pensar que não. Dar três passos e ficar na dúvida. Receber uma mensagem e ter a certeza. Não receber uma mensagem e ficar com medo de ter ido tudo ao ar. Ir ao ar de alegria e a seguir cair tudo ao chão. Defender com unhas e dentes que o mundo é dos que são sinceros e ter medo que afinal seja dos que vestem armaduras. Olhar para ele e perceber que afinal sim, há histórias felizes. Olhar para ele e ter medo que não, essas histórias felizes não sejam para mim. Fazer uma ginástica entre ser uma pessoa impulsiva e uma pessoa escaldada. Não saber voltar atrás e ter medo de não conseguir ir para a frente. Andar extenuada com esta coisa de se ser ou não correspondido. Ter o coração aos saltos e vontade de responder, quando me desafiam a ir ao ginásio: agora não dá, comecei a gostar de uma pessoa e isso já é exercício cardiovascular que chegue.

8 comentários:

Johnny disse...

Adorei o post. Revi-me nalgumas descrições. Obrigado por colocares em palavras o que vai aqui dentro.

Renata disse...

oh meu deus, esta sou eu :o

Leonor disse...

Concordo totalmente.
Vai ficar melhor! Felicidades =)

Anónimo disse...

Quem me dera ser eu. :)

Maria disse...

então... por aqui estamos assim tb... é cansativo sim!! ;)

Inês disse...

Adorei tanto este como todos os outros! Posta com mais frequência porque vale mesmo a pena ler este tipo de coisas.

Pipoca dos Saltos Altos disse...

Adorei. Amar é armarmo-nos em trapezistas: é uma arte bonit mas sem rede causa pânico...

L. disse...

Adorei isto que escreveste. Tão verdade. Podia transcrevê-lo que adaptaria-se a mim na perfeição :P