domingo, 23 de agosto de 2009
As coisas que se aprendem na vida de casada
Jogar matraquilhos com a aliança posta faz bolhas nos dedos.
quinta-feira, 6 de agosto de 2009
Desconhecia a rivalidade que há entre o Algarve e Lisboa…
…até assistir a uma discussão entre um louletano e uma lisboeta, e à mínima ele atirar: “Vens para aqui armada em dondoca, vai mas é para Lisboa comer pão no metro.
E agora eu pergunto: a relação entre Lisboa e o metro eu até percebo. Mas a relação entre Lisboa, o metro e comer pão – pão, carcaça, bola, papo-seco, baguete, cacete – essa ultrapassa-me.
Alguém me explica, por favor?
E agora eu pergunto: a relação entre Lisboa e o metro eu até percebo. Mas a relação entre Lisboa, o metro e comer pão – pão, carcaça, bola, papo-seco, baguete, cacete – essa ultrapassa-me.
Alguém me explica, por favor?
terça-feira, 4 de agosto de 2009
A atenção dos homens quando jogam Playstation
Fomos de férias. Eu, ele, e os nossos animais de estimação: a minha cadela e a Playstation.
Foram umas férias bonitas. Muita praia, muito sol, muito mar e mergulhos intermináveis. Eu, que tenho a mania de que nem gosto lá muito de policiais, atirei-me à trilogia do Stieg Larsson e li novecentas páginas em menos de 15 dias. Ele, que ainda não tem uma consola de jogos porque ainda não temos televisão na casinha nova, agarrou-se à Playstation emprestada pelo meu irmão.
Depois de 15 dias num romântico triângulo amoroso com a Playstation, eu podia chegar aqui e escrever um tratado sobre como os homens não conseguem fazer mais nada quando estão a jogar àquilo. Podia, mas temo que a blogosfera tenha um limite de caracteres por post que não me permita a explanação de toda a minha tese. Por isso conto este episódio, que acaba por conseguir dizer tudo:
É final de tarde, quase noite. Estamos em casa depois de uma tarde passada na praia. Eu saio da casa de banho com o duche já tomado, o creme posto, a franja esticada com o secador. Ele continua a jogar um jogo de corridas de rua, tal e qual como o tinha deixado antes de ir ler para a espreguiçadeira, tomar banho, lanchar e lavar o biquíni. Eu digo:
- Já estou pronta, podes ir à casa de banho.
Ele não responde, fica em silêncio.
Eu espero, até que volto a perguntar:
- Não me estás a ouvir, pois não?
E ele responde:
- Posso.
E com isso diz tudo.
(Mas sim, foram umas belas férias)
Foram umas férias bonitas. Muita praia, muito sol, muito mar e mergulhos intermináveis. Eu, que tenho a mania de que nem gosto lá muito de policiais, atirei-me à trilogia do Stieg Larsson e li novecentas páginas em menos de 15 dias. Ele, que ainda não tem uma consola de jogos porque ainda não temos televisão na casinha nova, agarrou-se à Playstation emprestada pelo meu irmão.
Depois de 15 dias num romântico triângulo amoroso com a Playstation, eu podia chegar aqui e escrever um tratado sobre como os homens não conseguem fazer mais nada quando estão a jogar àquilo. Podia, mas temo que a blogosfera tenha um limite de caracteres por post que não me permita a explanação de toda a minha tese. Por isso conto este episódio, que acaba por conseguir dizer tudo:
É final de tarde, quase noite. Estamos em casa depois de uma tarde passada na praia. Eu saio da casa de banho com o duche já tomado, o creme posto, a franja esticada com o secador. Ele continua a jogar um jogo de corridas de rua, tal e qual como o tinha deixado antes de ir ler para a espreguiçadeira, tomar banho, lanchar e lavar o biquíni. Eu digo:
- Já estou pronta, podes ir à casa de banho.
Ele não responde, fica em silêncio.
Eu espero, até que volto a perguntar:
- Não me estás a ouvir, pois não?
E ele responde:
- Posso.
E com isso diz tudo.
(Mas sim, foram umas belas férias)
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