segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

Uma anedota sobre o amor

No primeiro número da revista Love (que saiu sensivelmente há um ano mas eu só estou a ler agora, tão típico meu), perguntaram ao director editorial da Interview qual era a melhor e a pior forma de mostrarmos a alguém o nosso amor.
E ele respondeu isto (tão bom):

"What's the old joke? If you love someone set them free.
And
if they don't come back, hunt them down and kill them."

sexta-feira, 15 de janeiro de 2010

Está a chover há dois meses

Devem ter partido o coração ao São Pedro mais ou menos na mesma altura em que me partiram o meu.

quarta-feira, 13 de janeiro de 2010

Realizei um sonho de miúda

Comprei uma saia cheia de penas pretas. É para usar numa festa, sim, mas entretanto vou só ali dançar uns passinhos do Lago dos Cisnes e já volto.

terça-feira, 12 de janeiro de 2010

segunda-feira, 11 de janeiro de 2010

Disponibilidade

Antigamente eu não pensava assim. Antigamente eu não achava que o amor podia ser uma questão de disponibilidade. Não eram palavras que rimassem. Amor é amor, achava eu. É amor no Pólo Norte ou no Equador, no Inverno ou no Verão, de dia ou de noite. Não havia um tempo para o amor, na minha cabeça. Amor era amor, capaz de surgir no meio de um tremor de terra ou de um assalto, se fosse preciso.
Agora não é assim. Agora pensar em disponibilidade faz sentido. Agora vejo que há momentos em que é impossível o amor. É impossível abrir o coração quando nem se sabe onde ele anda. É impossível pensar em dar, ou mesmo em receber, quando há apenas cansaço. Quando a palavra esforço entra na equação. Quando o amor não é maluco e doido como quem se atira de um avião com pára-quedas porque simplesmente não há força para dar o salto, mesmo equipado. Agora eu olho para trás e acho que quando duas pessoas se apaixonam e começam uma relação com uma disponibilidade completamente diferente para o amor uma das duas vai herdar um cansaço que não é o seu.
Eu herdei um cansaço que não tinha a ver comigo, que não era eu, que não tinha sido eu. Não é justo, mas é verdade. E sei agora que o amor pode muita coisa mas não pode tudo. Pode adiar o cepticismo, pode contornar a sensação de fracasso, pode entusiasmar-se durante uns tempos, mas se começar cansado, vai acabar cansado.
Por isso perguntam-me por amores, por interesses, por jantares a quatro ou por ocasiões para apresentar não sei quem, como se estar sozinha fosse algo que tivesse de ser resolvido o quanto antes. Como se fosse quase contagioso. Mas eu não quero. Não agora. Não com o meu coração cansado e com os meus sonhos cansados e esta sensação de que alguma coisa se partiu e pode não ter conserto.
Porque agora sei que sim, o amor também é uma questão de disponibilidade. Que nem sempre se tem.

domingo, 10 de janeiro de 2010

E hoje acordei assim...

John Dillinger: The only thing that's important is where somebody's going.
Billie Frechette: Where are you going?
John Dillinger: Anywhere I want.

sexta-feira, 8 de janeiro de 2010

Uma boa notícia ontem.
Um email maravilhoso vindo do outro lado do oceano.
Uma noite daquelas de ir dançar até cair para o lado, hoje e amanhã.
E de repente o sol voltou a brilhar aqui para estes lados.